quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Troca justamente imperfeita

Ele tinha uma condição: Falar sobre amor mas nunca amar
Pois só nessa situação que sua inspiração aflorava
A solidão dava-lhe dinheiro, mas nunca satisfação.

Ciclo de vida humana suicida


Pra ser bem radical, o homem só necessita  do que ele é capaz de carregar nas mãos. E sim, estou criticando a sociedade consumista compulsiva.
Falo sobre a diferença tênue entre necessidade e vaidade. O desejo humano é insaciável e no sistema atual nunca se chegará a satisfação, pois no momento que se conquista o bem desejado, a partir dali nasce uma nova vontade de possuir o que não se tem. Com isso, o individuo (todos) vive um ciclo infinito de insatisfação pessoal. Conceito este que caracteriza a vaidade. Já a necessidade é o que é necessário,  o básico para alguém sobreviver em condições consideravelmente boas (Higiene, alimentação e saude). Agora o que me faz pensar sobre tudo isso é: O QUE É BÁSICO PARA VOCÊ E PARA MIM?
Vivemos no mundo Ocidental onde tudo gira em torno da palavra "Posse" e é pregado um falso sistema igualitário e justo onde a satisfação é  ver  o pobre se tornando mais miserável e o rico se gloriando por ver seu enriquecimento na decadência de um outro ser humano.
Acreditamos na liberdade e busca da auto independência, sendo que já nascemos corrompidos para o mal. Somos miserês animais castrados vivendo uma forma de vida suicida.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Game com over garantido

Ele gosta de brincar comigo e mescla mentira com satisfação
Nesse jogo velho de nós dois, o perdedor é o coração.

Desproporcionalmente poetisa

Ela que pode ser por heroísmo, amor ou ódio, a minha é a insônia. 
E essa que propaga a solidão, por costume virou minha preferida.
Desdenho alegria.

É sem demora, ela chega na virada da madrugada 
Carregada por lembranças, angústias e medo
As mais profundas palavras são escritas.

Quanto mais escrevo, mais palavras em vão 
e a minha inspiração triste alimenta os meus dias
para que nas manhãs eu sorria com as minhas tristes poesias.

domingo, 6 de novembro de 2011

Prevalece covardia

Descalça eu piso
Pedras molhadas que arrepiam 
Escuto a brisa da vontade 
Sonhos que despertam

O peito enche 
O vento da juventude bagunça 
Os cabelos brancos ficam
e nada desperta, apenas covardia.